LUGAR
Quando chove,
o eterno enigma
do tempo pára
E ao ver a chuva
a minha alma
pede-me para morrer
no teu colo…
A chuva bate no chão,
e as nuvens negras
trazem-me a esperança
que renascida dos teus sonhos
me leva a voar em direcção
aos teus olhos
Tu também olhas a chuva
e procuras desvendar
o mistério do tempo perdido
onde estão escondidos
os segredos do teu olhar
Páro para pensar
e entre os espaços da chuva
crio a tua imgem
Divina..
Superior…
Mas as nuvens da paixão
trazem o sol
que vai iluminar os sonhos
que a tua face me faz viver
E vou continuar a viver na ilusão
de um dia a minha miséria
passar a paixão
pois quem sou eu
para precisar de ti?
para te perguntar porquê?
para te dizer não…?
Mas preciso de te ouvir,
mesmo com a tristeza das tuas frases,
com o eco de insónias e solidões,
com o desejo que cai por entre silêncios e murmúrios
para que a tua voz fique por dentro de mim,
me embeba com a tua tristeza,
e me dê o tempo das frases que a noite corrói.
Tiago Soares
Eu fiz um desafio aos leitores e bloggers, para enviarem para o e-mail, textos/poemas sobre o amor.
O Tiago, do blog Ava Adore enviou este bonito (será suficiente para o descrever?) poema.
Começa da melhor maneira o «meu» desafio...
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