Uma mulher para a história
Cruzei-me com ela quando concorreu para a Presidência da República, nas eleições quentes de 85. Tinha eu praticamente três anos, não me lembro por isso do momento. Sei que subi orgulhosamente ao palco, sem medo das luzes e dos holofotes, entreguei-lhe um ramo de flores, recebi em troca um caloros abraço e beijinhos, e que me comprotei muito bem no meio de muita gente.
O meu cruzamento com Maria de Lurdes Pintasilgo resume-se a isso. Mas a minha admiração por ela continuou no tempo e permanece hoje intacta.
Mulher de fortes convicções. Defendeu sempre os direitos dos mais fracos. Lutou por uma sociedade mais justa, que 30 anos depois do 25 de Abril não viu vingar.
Acabo com as palavras dela para Sophia:
«Não soubéssemos nós que a busca se interrompeu, e diríamos que Maria de Lurdes Pintasilgo continua a sonhar o que sempre desejou:
Um país liberto/ Uma vida limpa/ Um tempo justo»
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