"Ele vive"
Mesmo depois de morto o seu espiríto continua a rondar a terra. A segredar músicas aos nossos ouvidos. A fazer acreditar os nossos pobres corações de que a Revolução continua.
Para o sentir basta um pequeno grupo, que acredita no tal homem bom que se realiza em comunidade, uma viola, uma noite quente alentejana, e um livro, editado na clandestinidade, com as temidas letras pela censura.
É aí que volto à infância, quando os cravos eram vermelhos e ainda era possível reconstruir.
PS1: Aquela noite parecia uma noite do Prec. Aquelas em que o Zeca cantava com o pé em cima de um banco, acreditando que o processo revolucionário estava em curso.
PS2: Este post é dedicado ao Paulo que me perguntou se eu acreditava no Zeca.
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