Che
Uma mistura de Marx e Rimbaud. É assim que muitos o caracterizam. Um homem justo, que lutou pela libertação da América Latina do jugo norte-americano, foi assim que sempre o conheci.
O homem que quis tornar a América Latina, numa América Maiúscula. O homem que, para a geração dos meus pais, foi o verdadeiro ídolo. O homem, que depois de morto, estev em todos os grandes momentos revolucionários. O homem que personifica a própria Revolução.
Che é o homem que lembra aos outros que o mundo justo ainda é possível. É a sua imagem, comercializada no mundo liberal, que reflecte a esperança na ideologia de esquerda. Só o que ele nos deixou torna possível acreditar...
«O idealismo é ainda possível e necessário». A frase de Walter Salles simboliza a herança de Che. A herança de continuar a acreditar, sempre.
Em Diários de Che Guevara, o realizador brasileiro relata-nos a viagem de Ernesto Guevara e o amigo Alberto Granado ao continente latino-americano.
«It´s a story of two young men who leave on an adventures journey through an unknown continent, and this journey of discovery becomes one of self discovery as well. This is a film about the emotional and political elections we have to make in life. It´s also about friendship, about solidarity. Finally it´s about finding one´s place in the world.» Walter Salles
Diários de Che Guevara, mostra-nos o Che antes mesmo de o ser.
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