Tejo
Há alguém que fala enquanto caminha de um lado para o outro na sala. Primeiro os movimentos prendem a minha atenção. Depois tornam-se tão banais que desligo da conversa.
Lentamente saio daquele espaço pequeno, abafado, fechado, apertado... Demasiado apertado... É a água que me convida a sair. O nevoeiro mistura-se com a brisa matinal do rio. Se semicerrar os olhos quase que consigo ver o lado de lá.
É nessa imagem, digna de um quadro de Monet, que encontro o meu refúgio.
É aí que projecto os meus pensamentos mais felizes.
Nas minhas manhãs é o Tejo que me faz sonhar.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home