"é um andar solitário entre a gente"
A correria das pessoas, e a pressa ao entrarem no metro reflectiam as 18horas que o relógio batia. De um lado para outro atarantadas, empurravam-se e esmagavam-se para ver quem conseguia mais depressa ser peixe em lata.
Dentro do túnel escuro não se sentia a Primavera que timidamente regressava, nem o sol brilhante que se começava a despedir das núvens.
Sítio algum era mais feio ou impessoal naquela altura.
Discretamente, sem niguém dar por nada, ele segredou-lhe ao ouvido qualquer coisa. Ela baixou a cabeça, corou e olhos brilharam. Disse que sim.
No meio da multidão estavam sós.
O amor deixava-os "solitários entre a gente".
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