Há um lugar
Há um lugar na pontinha do meu quarto em que consigo vislumbrar a Serra de Sintra, quando o sol bate faz um efeito verdadeiramente bonito. Ilumina o céu e aquece os dias quase sempre frios de Sintra.
Há um lugar numa serra, perto do sítio onde eu morava que parace o cenário de Uma Casa na Pradaria, em que o verde da relva dá vontade de mergulhar.
Há um lugar do alto de Lisboa em que me sinto poderosa, dona de toda a cidade com vontade de me embrenhar pelas ruas íngremes, de passar pelas calçadas duras a proveitar cada local.
Há um lugar na segunda circular que me faz vibrar, onde o verde da relva se mistura com o vermelho das cadeiras, e com o azul do céu. Onde os meus gritos e os meus suspiros se tornam colectivos, onde a raiva e a alegria se tornam inexplicáveis.
Há um lugar muito perto de onde eu nasci em que as culturas se encontram e se misturam como se fossem uma só.
Há um lugar em mim que existe para todos os que são especiais.
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