Encontro com Neruda
Estava a entrar na adolescência quando o encontrei pela primeira vez. Tinha eu 14 anos, tinha ele já desaparecido há muito.
Foi ele que veio ter comigo da primeira vez. Chegou-me através de um artigo de revista. Dei pela primeira vez rosto ao nome que ouvia em casa desde pequena. Era persistente, e veio ter comigo, pouco tempo depois, uma segunda vez. Numa dedicatória de uma professora de português. A partir daí, não consegui viver mais sem as suas palavras.
Sem a ideia romântica da utopia de que ainda existem homens assim.
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