Espera
Dei-te a solidão do dia inteiro.
Na praia deserta, brincando com a areia,
No silêncio que apenas quebrava a maré cheia
A gritar o seu eterno insulto,
Longamente esperei que o teu vulto
Rompesse o nevoeiro.
Sophia de Mello Breyner Andresen 1919 - 2004
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home