Memórias de Creta I
Um espaço pequeno recebe pessoas que chegam cansadas de várias partes do mundo. Vêm com vontade de descansar, não sabem ainda que no sítio onde acabaram de aterrar não se podem limitar a isso.
Como formigas, ainda infectadas pelo vírus do stress que abunda nas sociedades onde vivem, correm depressa para procurar os seus pertences.
É ao sair que compreendem que entraram noutro mundo. Uma cara simpática diz com uma voz calma e doce: Kalispera (boa-tarde), e a brisa quente que corre fá-los tranportar, finalmente, para Creta.
No caminho de curvas e contra curvas, procuram as imagens estereotipadas da ilha. Falta ainda muito para as encontrarem.
No entanto, a primeira recordação que retêm na memória é o cheiro. O cheiro, quente e forte, que mistura especiarias, como se elas caminhassem no ar.
E tudo isto é apenas o início...
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