Poesia
Uma das minhas cenas preferidas do Carteiro de Pablo Neruda, é quando o poeta diz a Mário que não lhe pode explicar a poesia. Pois, se a explicasse ela morreria.
A poesia não se explica. Sente-se. (Eu sei... que lugar comum...)
A verdadeira magia, está nas pequenas partes que tomamos como nossas. Só nossas.
Está na capacidade íncrivel de nos identificarmos, completamente, com aquilo que alguém escreveu. Está na verdadeira envolvência do nosso ser, nas palavras de outro.
Gosto de ver nas palavras do poeta, os meus sentimentos. Como se alguém me tivesse escutado a minha alma.
Vejo a poesia como "Algo" que prevalece sempre.
Para mim, vai ser sempre como no romance de António Skármeta(o Carteiro de Pablo Neruda)«não morrerá se tomarmos Mário Jiménez como sucessor de Neruda». Ou como, no filme homónimo, de Michael Radford«o futuro inscreve-se na figura do próprio Neruda se se tomar Mário Ruoppolo como um poeta incapaz e como um poeta em si mesmo.»
As palavras terão sempre uma imortalidade indestrutível!
" .... Deixa que o vento corra, coroado de espuma, que me chame e me busque galopando na sombra, enquanto eu, mergulhado nos teus imensos olhos, nesta noite imensa, descansarei, meu amor..."
Pablo Neruda
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