Coisas de miúda

"E pra começar eu só vou gostar De quem gosta de mim" Caetano Veloso

terça-feira, dezembro 30, 2003

Ooops...



Ainda não tive tempo para apreender a fazer links....Sorry...
Já sabem se quiserem mandar mails: coisasdemiuda@hotmail.com

Até já!

Recados



Recebi estes "recados" da minha melhor amiga, no ano de 2000.
Passou muito tempo mas eles continuam-se a aplicar!

"A felicidade bate-nos à porta, só que por vezes somos tão preguiçosos que ficamos sentados à espera que ela tenha a chave!"
26.09.2000

"Para mim, o verdadeiro amigo é aquele que chega quando todos os outros partem!"
15.10.2000

segunda-feira, dezembro 29, 2003

Nós, a guerra e o mundo



A Luz enviou-me para o mail (coisasdemiuda@hotmail.com) a mensagem que eu agora publico.
Esta mensagem vem na sequência do post "Onde é que eu queria estar?" (ver arquivo). Mas hoje justifica-se plenamente a sua publicação! Quem me conhece sabe porquê!



Carolina,

Para além de concordar com a tua visão aberta e "globalizada" do mundo acrescento ainda que ao contrário daquilo que alguém dizia "a religião é o ópio do povo", neste momento inventaram-se novos "ópios" para que possamos andar distraídos e o pior é que já nem há crianças a acreditarem que as estrelas são do povo.

Luz

domingo, dezembro 28, 2003

Natal!

Já devem ter percebido como eu gosto do Natal, é sem dúvida a minha época favorita do ano.
Pensei muito no que aqui devia escrever. A tentação de descrever o meu Natal e a magia que ele tem foi grande.
No entanto não consigo ficar indiferente ao que se passa à minha volta. Sempre assim foi é certo, mas este ano os números alargaram-se e chegaram mais perto de nós.
Por todo o mundo os problemas multiplicam-se, e de várias maneiras, mas sempre de uma forma dura, a pobreza atinge milhões de pessoas.
Encontrei um poema, que com esperança nos relembra a todos esta data!

Bethlehem of Judea


A little child,
A shining star.
A stable rude,
The door ajar.

Yet in that place,
So crude, folorn,
The Hope of all
The world was born.

Feliz Natal!
E que o ano de 2004 seja realmente mais feliz

Unforgettable



Contigo tenho uma relação profunda...
Foste a primeira que me conheceu, a primeira pessoa com quem tive contacto quando apenas parte de mim existia.
Da minha infância lembro-me de muitos momentos bons que passámos, de tudo o que me deste a conhecer, dos valores que ensinaste.
A minha vida é por ti marcada, de uma maneira ou de outra marcas a minha maneira de ser e agir. E eu agradeço-te, muito, por isso.
"Os filhos são aquilo que os pais são"- ainda bem!

Contigo sei que posso sempre contar! Sei que sempre estarás lá¡!

Fecho os olhos e vejo a nossa história.
Os nossos momentos, as nossas vidas, são acompanhadas por uma música, Unforgettable de Nat King Cole.
Quando era pequena o vinil tocava numa velha aparelhagem esta música. Tu dançavas comigo, que pequenina, nem te chegava à  cintura, te agarrava feliz por estar perto de ti. Fechavas os olhos e sentias a música. Eu criança dançava contente abraçada à  minha mãe sem perceber o que a música transmitia.
Um dia um balão atingiu acidentalmente o vinil, mas a música nunca parou de tocar!

Hoje percebo a relação da melodia contigo. Tal como a música tu também és unforgettable!
Passas pela vida e deixas uma marca forte, dominada pelo sentimento e pelas convicções. Dizes, fazes, aquilo em que acreditas sem por um momento te esconderes, mesmo quando seria mais fácil.

E assim passas como uma brisa que deixa no ar uma linda melodia...

"Unforgettable tha`s what you are"

És aquilo que te transmitiram e eu sou aquilo que me transmites.
Parabéns!

PS- No meu coração formamos os três uma unidade.

sábado, dezembro 27, 2003

Observação


Nos últimos dias tenho vivido a correr. Sinto que foi a vida que passou por mim, e não eu que passei por ela.
Segunda feira depois de fazer a minha última compra de Natal, decidi observar as pessoas com quem me cruzava para ver como andavam nesta época. Lembrei-me então, de uma conversa numa "viagem" de metro que fiz uma vez com a minha melhor amiga. Ela comentou-me, nessa altura, que o metro era o local onde se encontrava mais facilmente gente de todos os "lugares". Com um ar espantado olhei à minha volta e veriquei que numa mesma carruagem se encontravam pessoas dos cinco continentes e de todos os estratos sociais.
Assim, escolhi o metro para "medir" o espírito natalício das pessoas. Durante a minha viagem entre a Baixa e a Alameda sentaram-se ao pé de mim pesssoas muito diferentes.
Primeiro, duas jovens (muito jovens) mães com os seus rebentos. Tinham um aspecto muito simples, as mãos estavam calejadas e sujas do trabalho, os bebés vestiam roupas usadas, nitidamente doadas por uma instituição de caridade, e não andavam (como eu andava) carregadas de sacos de compras. Não tinham estudos, nem oprtunidades na vida, e certamente não percebiam nada de economia mas falavam, da maneira mais clara que eu já ouvi, de como a crise afecta as pessoas.
Depois foi a vez de dois emigrantes brasileiros. Vinham vestidos do trabalho, decerto esforçado, com um ar nada feliz. A maior "riqueza" que possuíam era um telemóvel comprado a meias para ligar para a família. Não falaram muito, e logo se levantaram para deixar sentar um casal de velhotes.
O casal de velhotes, apenas "me acompanhou" um estação. Mas foi o suficiente para pensar que se um dia eu me casar também quero dar as mãos tantos anos depois.
Por fim, um jovem executivo de fato e gravata ocupa a cadeira vazia ao lado. Vinha com sacos de compras, feitas à pressa e claramente impessoais. Não fez um sorriso, não disse uma palavra. Não estava à vontade e andar de metro deve ter sido uma aventura!
Chego a duas conclusões:1- a Andrea tinha razão, encontramos toda a gente no metro; 2- e só é pena que a maioria não seja tenha uma existência feliz.

terça-feira, dezembro 23, 2003

57


A minha vida está infinitamente ligada à tua. Não, não é só por seres parte responsável na minha criação...
Quando nasci todos diziam que era a tua cara... enfim como herdei o teu nariz de judeu, as bochechas e a testa.
Segundo consta no diário que a minha mãe fez enquanto eu era bébé, foi para te chamar que pronunciei pela primeira vez uma palavra (para alívio do avô que tinha medo que eu não fosse capaz de aprender a falar:)).
Aos nove meses de idade disse a primeira palavra: papá. A partir houve uma evolução: pai
(quando achava que estava a entrar na fase adulta, leia-se adolescência), paizão ( a menos utilizada mas que servia para na praia para dar um ar mais radical), paizinho (ontem, hoje e sempre quando quero pedir alguma coisa), e Zé Mateus ( a forma mais utilizada durante as nossas brincadeiras e nos meus poucos - muito poucos momentos de menina-rapaz).
Pode ter mudado a forma, mas o conteúdo é o mesmo. E esse conteúdo não tem espaço num blogue. Tu já o sabes!
Das minhas recordações de infância guardo na memória as idas ao circo, ao cinema, ao parque, o teu colo nas muitas vezes que desfilávamos nas avenidas (principalmente naquelas duas datas do ano)...
Como parte responsável da minha criação quero te dizer que tenho muito orgulho em ser tua filha. Não pelo que és mas por aquilo que sempre foste e aquilo que com minha mãe completas, numa luta que é eterna.

Parabéns!

quinta-feira, dezembro 18, 2003

Aviso


Cheguei agora da festa de anos do meu Pai. Ia escrever um post para ele mas tou tão cansada que fica para amanhã. Por isso, papá vê este blogue só da parte da tarde!

terça-feira, dezembro 16, 2003

Ainda não tive tempo de explorar mais este blog e por isso continuo sem saber fazer links. Mas já sabem que devem ir a 7meses.blogspot.com!

Abortar ou não abortar?


Começou hoje um julgamento que em muitos países (desenvolvidos) levaria as pessoas ao riso. Em Aveiro, estão no banco dos réus mulheres, um médico, e alguns familiares das respectivas mulheres, acusadas da prática de aborto.
Realmente é preferível ver morrer todos os anos mulheres, que por não reunirem as condições necessárias para terem um filho se veem obrigadas a recorrer ao aborto clandestino.
Tendo em conta que em Portugal não existe educação sexual nas escolas, e que o nosso país é dos países da U.E. que mais jovens/adolescentes mães tem, é altura de algumas pessoas responsáveis do nosso país reflectirem... Pois se se mata uma vida no aborto, o mesmo também acontece com a guerra.
Não acredito que alguém recorra ao aborto de ânimo leve! Não acredito que seja uma situação fácil!


PS- Lembro-me de uma entrevista do nosso PR à BBC, na qual, o jornalista lhe perguntava incrédulo "Como é que nos tempos de hoje ainda se julga alguém pela prática de aborto?"

A Guerra


Ando demasiado irritada para escrever sobre a guerra, sobre o petróleo, sobre o Iraque, sobre ditadores...
Assim, não vou escrever nada hoje! Vou esperar estar de cabeça fria para não me dizerem que estou a ser emocional!
Até lá vi um post do pais relativo que resume aquilo que eu penso.


Muita Paz!

segunda-feira, dezembro 15, 2003

A Idade do gelo

Como o prometido é devido cá estou a publicar o que tinha prometido!



A idade do gelo
Para quem não sabe, como eu não sabia até há dias, existe uma rede de hipermercados que está a aceitar escudos, como consta no site http://www.diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,419444,00.html.

Vinha a minha mãe a regressar a casa das compras no passado sábado quando à saída de um desses estabelecimentos foi interpelada por uma senhora idosa, de chinelos de lã de andar por casa, de lenço na cabeça, e a quem custava muito andar. Nesse dia chovia a espaços e estava mesmo muito frio.

«Vinha eu – contava-me a minha mãe - com os sacos das compras na mão, quando a velhota se aproximou de mim e me perguntou: “Ó menina, não me sabe dizer onde é que é o sítio aqui onde posso fazer compras com escudos?”»

A minha mãe indicou lhe o caminho que ia ter ao hipermercado. “Sabe - continuou a velhota -, é que tenho aqui 100$00”.

O que é que faz uma pessoa enfrentar a Estrada Nacional 10, o frio, a chuva, para mais fisicamente debilitada, para fazer “compras” com 0,50 cêntimos?

Sérgio, 08/12/03

sábado, dezembro 13, 2003

Porque não escrevi estes dias


Estes últimos dias, apesar de muito cansativos, ainda me deixaram escrever uns posts. Mas tive um problema na net em casa, o que não me permitiu publicá-los.

Tenho também uns textos que me mandaram para publicar. Hoje vou passar a noite a actualizar este blogge.

quarta-feira, dezembro 10, 2003

Atenção!


O meu blogbrother mandou-me um mail com as alterações no código de trabalho. Qualquer coincidência com a realidade é... pura realidade:)



Regime Faltas - Novo Código Trabalho...



Já em prática nas "melhores" empresas do país...

ALTERAÇÕES ao Regime de Faltas do Código do Trabalho



1 . Doença

Estar doente não é desculpa para não vir trabalhar.

Nem um atestado médico é uma garantia de estar doente, pois se estava em condições de visitar um médico também podia ter vindo trabalhar.



2 . Morte na família

Não serve de desculpa. Pelo morto não pode fazer mais nada, e os preparativos para o enterro podem ser feitos por outra pessoa. Se conseguir marcar o enterro para o fim da tarde, a firma deixa-o, de boa vontade, sair meia-hora mais cedo (desde que tenha o trabalho pronto...).



3 . Morte própria

Aqui, é lícito contar com a compreensão patronal se:

a). for tentado por todos os meios à disposição informar 2 semanas antes do acontecimento, para se arranjar outra pessoa que faça o trabalho;

b). informar até às 8 horas da manhã, no caso de a morte ter ocorrido de noite;

c). enviar um atestado com a sua assinatura e a do médico, relatando a causa da morte (sob a pena de serem descontados dias de férias).



4 . Operações

Operações aos nossos trabalhadores são proibidas, uma vez que estes foram contratados como eram. A tiragem ou substituição de órgãos é considerada uma alteração ilegal e unilateral ao contrato de trabalho.



5 . Bodas de Prata/Ouro

Para uma festa deste tipo não damos dias livres. Se está casado há 25 ou 50 anos com a mesma pessoa, a empresa entende que não lhe compete (a ela) assumir os custos.



6 . Aniversário

O facto de ter nascido não quer dizer que o tenha merecido, pelo que não haverá lugar a dia livre.



7 . Nascimento de um filho

Uma vez que se considera que o ocorrido é da responsabilidade dos responsáveis, os quais, em acréscimo, já tiveram o seu divertimento,não haverá lugar a dias livres de compensação.



Bargão Feliz

A minha cidade



Saio de madrugada. O nevoeiro esconde a paisagem, as ruas estão sós, não há barulho. Alguns (poucos) madrugadores caminham devagar pelos passeios, irreconheciveís, como se andassem numa cidade deserta.
A meio da manhã, a vida, a cor, o barulho, e o movimento tomam o destaque do nevoeiro.
Passo pelo Martim Moniz, olho à minha volta, falam-se pelo menos seis línguas diferentes. Encontro pessoas de vários sítios, que tranformam aquele local num mosaico onde as culturas se encontram.
O frio atravessa-me o corpo. As mãos (apesar de cobertas por luvas grossas) estão geladas, o nariz pinga, e a minha respiração vê-se no ar. Entro no metro são apenas duas paragens, mas serve para me aquecer.
De volta à rua (ainda mal aquecida) encontro agora uma cidade cheia. As pessoas caminham apressadas, como se vivessem a correr, com sacos ou papéis nas mãos, sempre a olhar para o relógio.
Ao mesmo tempo e num mesmo lugar, mendigos pedem esmolas, jovens abordam os que passam para vender algo, o vendedor de castanhas aquece as mãos, um pai segura a filha que lhe foge para brincar, senhoras elegantes passeiam-se com sacos de compras...e a música de Natal toca sem que se dê por ela.
Penso nos contrastes que encontro na cidade onde nasci e sei que são "apenas" um espelho do país. Só que assim os números da pobreza e da riqueza têm cara...
Um vendedor da Cais vende-me uma revista. Reconheço a cara. Vi-o num programa a falar de como tinha recuperado a vida.
O meu corpo continua frio, mas a esperança aquece-me o coração.
À medida que o dia avança, a cidade ilumina-se. As vidas continuam as mesmas, porém as ruas por onde passam têm mais brilho.
Cedo à tentação e como um gelado que me faz sentir como se estivesse num país do Norte da Europa.
Dou as boas-vindas à estação! Na minha cidade iluminada pelas luzes e pelas estrelas (umas mais felizes que outras).

segunda-feira, dezembro 08, 2003

Fim-de-semana


Este foi (e ainda bem) mais um fds prolongado:)
As compras de Natal, trabalhos de faculdade, e a preguiça que me "obrigou" ficar sentada em frente à tv a comer doces impediram-me de chegar ao computador.
Amanhã vai ser um dia miuto atarefado mas prometo publicar os posts que escrevi durante estes dias.

Amanhã acordo cedo de boa vontade...pq não é segunda-feira:)

sexta-feira, dezembro 05, 2003

O meu blogbrother



Olá blogbrother!
Também tou muito contente hoje (também não é por ter morto o D... ou cortado o P... às postas:), fiz o meu bprimeiro amigo na blogesfera!

Já fui ao blog dele e gostei muito, pois, vai muito na linha deste!
Assim, é imperativo que visitem 7meses.blogspot.com!

Um blog abraço!
PS- Ando a apreender a fazer links e o primeiro será 7meses.blogspot.com!

quinta-feira, dezembro 04, 2003

Novidade!



Hoje recebi o primeiro mail sobre o meu blog!
Esta é a minha prova de que não é só pessoal conhecido que por aqui passa:)
Bem-vindo "blogbrother"!

Para a Inês


Espero que ainda existam blogues daqui a vinte anos, pois, a pessoa a quem este post é dedicado só o vai poder ler ( e entender) nessa altura. Pelo sim, pelo não vou guardar o meu rascunho em papel.

Hoje fiquei a saber que eras uma menina ( a A. deve-me uma porque eu tinha razão), e que o teu nome já está escolhido- Inês. Teve bom gosto a tua mãe.
Foi com surpresa que reagimos à notícia de que estavas a caminho, a emoção e a preocupação apoderaram-se de nós (mais tarde vais perceber quem é o "nós"). Muitos telefonemas fizemos, muitas suposições e soluções andaram nas nossas cabeças. Apenas uma certeza, a de que íamos gostar muito de ti!
Passámos a ter a preocupação de ver as roupas de bébé e eu confesso que até imaginei o enxoval!
Tu és o ponto de viragem da vida de jovem para a de adulto.
És a primeira "filha" a nascer!
Daqui a vinte anos vou-te dizer, embevecida, que te conheci na barriga da tua mãe.

PS- É oficial que a bébé da J. é uma menina e vai-se chamar Inês!

Para uma amiga


Parabéns D.


Existem sempre risos e piadas nas nossas conversas (ultimamente pelo telefone). Até nos assuntos mais sérios, fazes com o teu ar muito natural um comentário, que mesmo anos depois me põe a rir como uma criança. Essas gargalhadas tornam-se impossíveis de explicar, porque só quem te conhece as entende.
No meio dessas conversas fica o impossível por contar.
O impossível é que eu te considero uma AMIGA! Sei isso, porque já muitas vezes o senti, até em pequenos gestos ou atitudes. Situações sem importância aparente (nem tu te deves lembrar), mas, que compõe a minha vida.
No outro dia, ouvi numa aula, que a história é o devir do homem no tempo. E que o tempo é uma marca fundamental da história.
"A nossa história" é marcada pelos teus momentos divertidos (enquanto escrevo rio-me pq me lembro de muitos episódios cómicos), e também de momentos menos divertidos... O tempo marcou nela algumas datas.
O segundo dia do mês de Dezembro é uma delas. Foi o dia em que tu nasceste e, ficou marcado que anos mais tarde eu ganharia uma amiga.
Perto ou longe fisicamente, tu estás sempre no meu coração. Naquele espaço reservado às verdadeiras amigas.
Procurei um verso para te dedicar, algo que se identificasse contigo. Lembrei então de uma canção de Rui Veloso (escrita para outro fim) que de uma maneira simplista representa a tua amizade para mim.
" Não eu nunca me esqueci de ti"
Um abraço com muita amizade (que estou segura chegará)

PS- Esta década é a da maturidade, e tu estás a ser um exemplo disso! Parabéns!

terça-feira, dezembro 02, 2003

Incentivo


Já sei que tenho novos visitantes:)
Este post é um incentivo para que deixem aquilo que quiserem no coisasdemiuda@hotmail.com! Eu juro que depois publico!

segunda-feira, dezembro 01, 2003

O 1º de Dezembro



Hoje Portugal comemora a "libertação" do domínio espanhol.
Hoje o mundo une-se em pensamento na luta contra a Sida.
Hoje milhões de pessoas continuam infectadas com o vírus da sida sem verem uma luz no fundo do túnel. Em todos os continentes a doença espalha-se, e pessoas de realidades e culturas distintas, tornam-se iguais na mesma dor.
Apesar de amanhã esta situação se manter, existem pequenas vitórias. A África do Sul decidiu encarar a sida!
Staying alive!

Ding Ding



Aproveitei o feriado para passear na baixa e fazer as habituais compras de Natal.
No meio de compras, sacos, embrulhos, e músicas de Natal que nos embalam nas ruas, dou-me conta da diversidade cultural que existe na minha cidade.
Vejo pessoas que falam línguas diferentes da minha, que têm hábitos culturais diferentes dos meus , e que fisicamente se diferenciam de mim, a passar em todas as ruas. Vêm dos quatro cantos do mundo, uns estão de passagem e Lisboa é mais uma capital que visitam. A maior parte vem para ficar (muito ou pouco tempo), na esperança de encontrar uma realidade melhor.
Na maior parte das vezes isso não acontece! Por 1001 razões...
E nesta quadra tão colorida, é isso que escurece o meu Natal.
Numa loja onde nada se identificava com Portugal, uma menina de 10 anos - a Ding Ding - dizia-me num português perfeito e com um ar espertalhão e feliz as luzes que deveria ou não comprar.
E assim se ilumina a escuridão.

ELF


Domingo foi dia de levar as crianças ao cinema.
Agarrei nos meus pequenos amigos e fomos ao C.C.C. ver o filme Elf- o falso duenede.
Ideia original! Todos os pais, padrinhos, tios, irmãos mais velhos, etc. tiveram a mesma ideia que eu, levar as crianças a ver um típico filme da quadra.
O Elf, não traz nada de novo ao mundo do cinema. É um filme de Natal para crianças, com música, enfeites, duendes, neve e claro o Pai Natal. Mas, apesar de tudo o filme até surpreende!
Tem uns cenários muito giros, umas piadas que realmente têm graça, e uma mensagem simples que até pode chegar aos mais novos.
As gargalhadas dos miúdos durante o filme (que se confundiam com as minhas), fizeram -me esquecer a confusão de pessoas a correrem de um lado para o outro a fazer compras, carregadas de um espírito muito pouco natalício.
Foi um bom domingo!

O Elf, fez-me por uns instantes regressar aos meus tempos de criança!

A minha ausência



A minha ausência deve-se a visitas, compras, e um fim-de-semana prolongada que até me faz gostar de acordar cedo terça-feira.